Histórias que acontecem pelo Mundo


Há dois anos, num dos zoológicos da Rússia, uma chipanzé fêmea por alguma razão rejeitou o seu filhote.
Quando um dos empregados do Zoo levou o pequeno chipanzé para a sua residência, surpreendeu-se ao ver que sua cachorra, uma mastiff, se tornaria a mãe do chipanzé orfão, e trataria o bebê com o mesmo desvelo dedicado a seus filhotes.



Numa casa de Christchurch, na Nova Zelândia, a cadela Daisy e o gato Hector resolveram adotar os microporquinhos Chinook, Serge, Frenchie, Biscuit,  Nimrod e Manuka. Todos comem, dormem e brincam juntos,  diz a dona, Jane Croft. A inglesa garante que, apesar da crença popular, os suínos adoram andar limpinhos.















Shoep 

Passeando pela internet encontramos historias triste e também lindas.
Esta merece ser contada mais uma vez.


Quando a fotógrafa Hannah Stonehouse Hudson  compartilhou esta fotografia no Facebook nem podia

imaginar as proporções que iria atingir, muitos consideram esta imagem como o verdadeiro e incrível retrato do amor e o laço de amizade que pode existir entre uma pessoa e o seu animal de estimação.
Schoep foi adotado por John quando ainda era um filhote abandonado de oito meses de vida e desde então se tornaram inseparáveis. John conta que algumas vezes esteve bem por baixo e em certos casos, como em um separação traumática de um relacionamento antigo e duradouro, ficou muito depressivo e que a única referência de amizade que tinha era Schoep, que sempre conseguiu trazê-lo a tona, inclusive quando estava pensando em suicídio
Acontece que Schoep agora está velhinho, 19 anos, sofre de artrite e mal consegue relaxar para dormir placidamente por causa da dor, de modo que todos os dias John leva-o ao Lago Superior, na zona de Wisconsin (EUA), para que água morna acalme as fortes dores e relaxe o corpo do amigo, ajudando-o a adormecer.
Infelizmente Shoep morreu mas tenho certeza que ele foi feliz ao lado do amigo.




História de Canelo




Entre as centenas de belas histórias sobre o heroísmo e o amor dos animais aos seus donos, não poderia faltar aqui a bela história de Canelo, um cão que por 12 anos ficou esperando por seu dono na
porta de um hospital. Enquanto que as pessoas, passados só algumas semanas ou meses da morte de algum parente, em seguida já nem se lembram, Canelo vem comprovar esse amor incrível e
incondicional que os animais podem sentir por seus donos.
Como a história já é antiga e foi escrita várias vezes já não temos uma fonte imediata para mencionar. Em todo caso serve de referencia o jornal onde foi publicada cuja cópia aparece aqui e cabe ainda
mencionar que nos foi enviada por Louisa Fry, de Portugal.
Eis a história

Canelo era um cão de um homem que vivia em Cadiz, Espanha. Era um mascote que seguia seu dono para toda parte e a todo o momento.
Este homem anônimo vivia só, por isso o bom cão era seu mais leal amigo e único companheiro. A companhia e o carinho mútuo os faziam cúmplices nos olhares e até nos gestos.
A cada manhã se podia vê-los caminhando juntos pelas tranqüilas ruas da cidade quando o bom homem levava seu amigo para passear. Uma vez por semana, um desses passeios era para o Hospital
Puerta del Mar, pois devido a complicações renais o homem se submetia a tratamento de diálises.
Obviamente, como em um hospital não podem entrar animais, ele sempre deixava Canelo esperando-o na porta do mesmo. O homem saia de suas diálises, e juntos se dirigiam a casa. Essa era uma
rotina que haviam cumprido durante muito tempo.
Certo dia o homem sofreu uma complicação em meio de seu tratamento e os médicos não puderam superá-la e ele faleceu no hospital. Enquanto isso Canelo, como sempre, seguia esperando seu dono
deitado junto à porta do centro de saúde. Mas seu dono nunca saiu.
O cão permaneceu ali sentado, esperando. Nem a fome nem a sede o afastaram da porta. Dia após dia, com frio, chuva, vento ou calor, seguia deitado na porta do hospital esperando seu amigo para ir
para casa.
Os vizinhos da região perceberam a situação e sentiram a necessidade de cuidar do animal. Faziam turno para levar-lhe água e comida, inclusive conseguiram a devolução e indulto de Canelo numa
ocasião em que o controle de animais do município o levou para sacrificar.
Doze anos, assim mesmo como o lêem. Esse foi o tempo que o nobre animal passou esperando fora do hospital a saída de seu dono. Nunca se cansou, nem saiu em busca de alimento, tampouco
buscou uma nova família. Sabia que seu único amigo havia entrado por aquela porta e que ele deveria esperá-lo para voltar juntos para casa.
A espera se prolongou até nove de dezembro de 2002, dia em que Canelo morreu atropelado por um carro nas cercanias do hospital.
Um final trágico, mas cheio de esperança para quem ama os animais e para quem acredita que mais além, todavia uma nova vida nos espera.
A história de Canelo foi muito conhecida em toda a cidade de Cádiz. O povo, em reconhecimento ao carinho, dedicação e lealdade de Canelo, colocou seu nome numa rua e uma placa em sua homenagem.





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